Saúde e Bem-estar

Câncer de mama: conheça causas, sintomas e diagnóstico

Atualizado em: 17/10/23 | Oncologia ginecológica

Câncer de mama: conheça causas, sintomas e diagnóstico

câncer de mama é uma doença heterogênea, bastante incidente e cujo fator de risco mais importante é a idade superior a 50 anos. A boa notícia é que, quando detectada precocemente e devidamente tratada, a neoplasia é, frequentemente, curável.

Neste artigo, mostramos tudo o que é preciso saber a respeito da doença de maneira prática e educativa. Continue a leitura e confira!

Quais são as causas do câncer de mama?

Além das causas genéticas e hereditárias, responsáveis por 5 a 10% dos casos de câncer de mama, existem outros fatores de risco envolvidos no desenvolvimento da doença. Entre eles, os principais são:

  • envelhecimento (ter mais de 50 anos);
  • obesidade;
  • sedentarismo;
  • algumas condições hormonais ou reprodutivas, como nuliparidade (nunca ter gerado filhos), primeira gravidez tardia (após os 35 anos) e não ter amamentado;
  • determinados comportamentos, como fumar e ingerir, frequente e/ou excessivamente, bebidas alcoólicas;
  • certas condições ocupacionais, como trabalho noturno, exposição à radiação X ou gama; entre outros.

Como são os sinais e sintomas da doença?

O aparecimento de um caroço (nódulo) ou massa palpável na mama é o sintoma mais característico da doença. O achado costuma ser endurecido e indolor, mas também pode ser macio e sensível ao toque ou, até mesmo, doloroso.

Outras possíveis manifestações do câncer de mama são:

  • inchaço total ou parcial de uma das mamas;
  • irritação ou abaulamento em parte da mama;
  • dor na mama ou no mamilo;
  • inversão do mamilo;
  • eritema (vermelhidão) na pele de uma das mamas;
  • retração ou espessamento da pele da mama ou do mamilo;
  • saída de secreção serosa ou sanguinolenta pelo mamilo;
  • linfonodos axilares (gânglios linfáticos) aumentados.

Em suma, os sinais e sintomas do câncer de mama variam muito e não são exclusivos da doença. Uma mastite (infecção da mama), por exemplo, pode provocar edema, vermelhidão e dor.

De qualquer forma, é importante conhecer suas possíveis manifestações e, se identificadas alterações, comunicar o médico imediatamente. A recomendação, aliás, vale mesmo quando o último check-up ginecológico foi realizado há pouco tempo.

De que maneira é realizado o diagnóstico?

O câncer de mama feminino é a neoplasia mais incidente no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), sua elevada taxa de incidência tem relação com as estratégias de detecção precoce e descoberta de casos subclínicos.

Isso, por sua vez, se deve principalmente à utilização da ultrassonografia e da mamografia no rastreamento da doença em mulheres jovens (com menos de 50 anos). Mas, apesar dos achados sugestivos encontrados no exame clínico das mamas ou revelados nos exames de imagem, o diagnóstico da doença só pode ser confirmado por meio de biópsia. Essa consiste na retirada de uma amostra da lesão suspeita, através de punção com agulha fina ou de uma pequena cirurgia, para subsequente análise histopatológica.

Quando fazer o rastreamento da doença?

Como mostrado, o diagnóstico precoce aumenta, consideravelmente, as chances de cura do câncer de mama. Isso porque, quando identificado em fase inicial, ainda sem metástase, o tratamento é menos agressivo e mais eficiente.

O exame de rastreamento é, justamente, o que torna isso possível. Graças a ele, pode-se detectar tumores pequenos, localizados e ainda assintomáticos, o que faz toda a diferença no prognóstico.

Em geral, recomenda-se que mulheres com idades entre 40 e 54 anos realizem a mamografia anualmente. Outra possibilidade menos empregada é a ressonância magnética, também anual.

Após essa idade, pode-se repetir o exame a cada dois anos ou optar por mantê-lo anual. O acompanhamento periódico deve ser mantido por, pelo menos, 10 anos.

Já para as mulheres com risco aumentado para a doença, como aquelas com histórico familiar de primeiro grau, mutação conhecida no gene BRCA1 ou BRCA2, entre outros fatores, deve-se iniciar o rastreamento mais cedo. Nesses casos, a idade e a periodicidade são definidas individualmente, a critério médico.

Para saber mais a respeito, converse com seu ginecologista. Um profissional parceiro ajuda a manter sua rotina preventiva em dia — não apenas em relação ao câncer de mama, mas a tudo o que envolve a saúde feminina. Se estiver em Florianópolis (SC), já sabe: a equipe do Espaço Binah encontra-se à sua disposição!

Esperamos que o artigo tenha sido esclarecedor. Mas, em caso de dúvidas, sinta-se à vontade para entrar em contato!

Ginecologista, obstetra e diretor técnico do Espaço Binah - CRM/SC 13.883 | RQE: 9909

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