Implante de DIU

Implante de DIU

DIU (dispositivo intrauterino) é um contraceptivo de longa duração, seguro e bastante eficaz. Trata-se de uma opção não cirúrgica e reversível, considerada tão eficiente quanto a esterilização cirúrgica, para prevenir a gravidez. Atualmente, estima-se que o implante de DIU corresponda a mais de 20% dos contraceptivos femininos usados no mundo.

Neste artigo, mostramos quais são os tipos de DIU existentes no Brasil, as diferenças entre seus mecanismos de ação e as vantagens desse método anticoncepcional. Para saber mais, continue a leitura!

Quais são os tipos de DIU?

O DIU é um pequeno dispositivo em forma de “T”. A escolha do tipo mais adequado é indicada pelo ginecologista, considerando as expectativas de cada mulher. São eles:

  • DIU de cobre, o qual pode ser utilizado por até dez anos;
  • DIU hormonal (liberador de levonorgestrel), o qual dura de três a cinco anos, dependendo da dosagem.

Ambos os tipos podem ser implantados para a anticoncepção preventiva ou de emergência. No último caso, devem ser inseridos em até cinco dias após a relação sexual desprotegida. Uma vez implantados, proporcionam a contracepção contínua.

Quais são as vantagens desse método anticoncepcional?

As principais vantagens dos dispositivos intrauterinos são sua longa duração, o fato de não requerer nenhuma ação da usuária para manter a eficácia e a rápida reversão. Em relação à remoção, ela pode ser feita a qualquer momento. Uma vez retirado, a mulher retorna à fertilidade pré-existente, independentemente de quanto tempo tenha ficado com o implante.

Em relação às taxas de falhas, estudos mostram que a prevenção da gravidez proporcionada pelo DIU é maior do que 99%. Apesar de nenhum método anticoncepcional ser 100% eficaz, ele é considerado o mais eficiente.

Além disso, os mecanismos de ação do DIU são simples. Basicamente, o implante impede que os espermatozoides cheguem às trompas, impossibilitando a gravidez.

Isso ocorre devido à estrutura do implante, considerada um corpo estranho pelo organismo, o que desencadeia uma reação inflamatória estéril (tóxica para os gametas), prejudicando a implantação. Além disso, há o efeito da medicação liberada, no caso do DIU hormonal, ou a reação ao cobre, um metal com ação espermicida.

Como ficam os ciclos menstruais após o implante?

O dispositivo intrauterino de cobre não afeta a ovulação. Já nos dispositivos de levonorgestrel (ou LNG), as taxas de ovulação variam conforme a dose de progestina. De qualquer forma, ainda assim, a maioria dos ciclos será ovulatória.

Quanto à menstruação em si, ambos os tipos provocam alterações no padrão de sangramento. No DIU de cobre, ele pode se tornar mais intenso; já no DIU de levonorgestrel, dependendo da dosagem, torna-se mais leve ou mesmo inexistente (condição conhecida como amenorreia).

Como é a colocação do implante de DIU?

O implante de DIU é um procedimento ginecológico simples e rápido, geralmente, realizado no próprio consultório. Para isso, a mulher fica em posição ginecológica, o médico faz as medições necessárias e, em seguida, insere o dispositivo através do colo do útero. Não há necessidade de anestesia, mas o uso de um analgésico pode ser indicado.

Em relação aos preparativos, o mais indicado é que a mulher fique um mês sem ter relações sexuais desprotegidas. Antes de inseri-lo, são realizados exames para o rastreamento de infecções sexualmente transmissíveis (IST), como clamídia, gonorreia, entre outras. Caso algum teste dê positivo, é preciso tratar a doença antes de colocar o dispositivo.

Ele pode ser inserido em qualquer momento do ciclo menstrual, mas a aplicação é facilitada durante a menstruação. Inclusive, também pode ser colocado logo após o parto (vaginal ou cesariana) ou aborto (espontâneo ou induzido).

Quais são as contraindicações à sua inserção?

Além das IST ativas, existem algumas outras contraindicações ao implante de DIU. É o caso de:

  • certas anormalidades anatômicas, que alteram a forma da cavidade uterina;
  • doença inflamatória pélvica (DIP);
  • tuberculose pélvica;
  • infecções uterinas (como aborto séptico, endometrite pós-parto ou sepse);
  • sangramento vaginal sem causa diagnosticada;
  • alguns tipos de cânceres;
  • alergia a levonorgestrel (para o DIU hormonal);
  • doença de Wilson (para o DIU de cobre);
  • alergia ao cobre (também para o DIU de cobre).

Atenção:

Diferentemente do preservativo, o DIU não protege contra as infecções sexualmente transmissíveis. Continue usando a camisinha!

No Espaço Binah, localizado em Florianópolis (SC), pode-se realizar esse e outros procedimentos ginecológicos. Estamos em uma região de fácil acesso, dentro do Multi Open Shopping, no Rio Tavares.

Somos uma clínica de referência nas áreas de Ginecologia e Obstetrícia, com 10 anos de atuação. Além de experiente e altamente especializada na saúde da mulher, nossa equipe preza pelos atendimentos humanizados. Então, já sabe: caso queira colocar um implante de DIU ou se informar sobre os métodos contraceptivos mais indicados para você, conte conosco!

Ficou com alguma dúvida ou deseja marcar uma consulta? Entre em contato pelo site, telefone (48 3209-6658) ou WhatsApp (48 99110-6658). Estamos à disposição!

Agendar procedimento